PUBLICADO NO JORNAL AN DE JOINVILLE


EDUCAÇÃO

Por: Jorge Schemes

Mais uma vez presenciamos uma enxurrada de discursos políticos voltados para a educação como algo fundamental e prioritário. Todos os candidatos foram explícitos em sua intenção de tornar a educação a mola propulsora para o desenvolvimento do País. Em todos os níveis, dentro do processo político democrático, candidatos e candidatas aos cargos públicos defenderam a tese de que o Brasil precisa investir na qualidade da educação pública, incluindo nesse projeto a melhoria em recursos físicos, humanos e financeiros. O salário dos professores e conseqüentemente sua tão sonhada valorização veio à tona, como sempre.

As palavras ainda estão pairando em nosso imaginário, o que nos dá certa dose de esperança. Isócrates, filósofo grego, já dizia que a palavra é criadora de cultura. Deus queira que de fato os discursos proferidos e as promessas feitas não se tornem palavras perdidas e vazias, mas que, ao contrário, sejam produtoras de um novo paradigma que é o da educação. O fato é que essa não é uma questão de opção - é uma questão que se impõe. Ou a educação se torna de fato a menina dos olhos do Brasil, ou estamos fadados a mais 500 anos de subdesenvolvimento. O que os políticos eleitos precisam entender e praticar é que não dá mais para esperar. Prova disso são os 70 milhões de analfabetos funcionais que não sabem interpretar criticamente um texto e como resultado não sabem ler os acontecimentos e suas implicações. Como cidadãos, podemos continuar fazendo nossa parte após estas eleições, que é a de acompanhar as ações dos que receberam os votos de confiança. Porque o Brasil não é de um ou dois partidos, mas pertence ao coração de seu povo.

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