INFLUÊNCIA DA TV


Influência da TV na formação dos jovens preocupa especialistas:

Pesquisas revelam que a televisão nos lares brasileiros é onipresente. São cerca de 40 milhões de aparelhos com espaço consagrado muitas vezes onde não há fogão ou geladeira. Para reforçar as estatísticas, o Instituto da Cidadania revelou recentemente que 91% dos jovens, entre 15 e 24 anos, vêem TV. Na outra ponta, o IBGE indica que 14 milhões de brasileiros nunca foram à escola.Estes dados suscitam, de imediato, duas indagações: O jovem excluído, sem acesso à escola, assiste à TV? A onipresença da televisão nos lares do Brasil moderno, com audiência maciça entre crianças e adolescentes, está delegando à TV o papel de educar e gerar os valores que vão construir o século XXI?
Uma pesquisa desenvolvida por dois norte americanos, Newcombe e Hirsch, estudiosos dos papéis culturais do entretenimento, concluiu que a TV está no centro do processo de pensamento do público. O jornalista Rogério Faria Tavares, presidente da seção mineira da ONG TVER, que analisa as conseqüências e responsabilidades da televisão no desenvolvimento infanto-juvenil e na formação do ser humano, acredita que a influência exercida por programas televisivos na vida de crianças e jovens pode ser prejudicial. “A TV é um veículo de mão única, não dialoga, apenas impõe”, diz. De acordo com ele, a influência da televisão no comportamento infanto-juvenil ocorre na medida em que a TV veicula mensagens dizendo quais atitudes e costumes os jovens devem adotar. Por outro lado, a psicóloga Maria Helena Ferreira, pós-graduada em psicologia educacional, afirma que as influências da TV podem ser positivas. Para ela, nesses casos, deve haver consciência da identificação com o objeto. “Canalizamos, assim, energia contida, liberando tensões”, explica.


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