Estudo identifica a 'anatomia' do cumprimento das regras sociais:
Pesquisadores das universidades de Ulm (Alemanha) e Zurique (Suíça) identificaram a parte do cérebro que processa a ameaça de castigo por desacato às regras sociais, uma descoberta que pode ter implicações na compreensão do comportamento de psicopatas, afirmou um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista científica Neuron.
Numa série de experimentos, pesquisadores escanearam o cérebro de voluntários enquanto eles pensavam em como responder a um desafio que envolvesse uma norma social, no caso, o princípio de justiça.
O desafio foi apresentado de duas maneiras: uma com sanções a comportamentos que violavam padrões de justiça aceitos e outra que não trazia sanções de nenhum tipo.
A observação do cérebro dos voluntários descobriu que algumas áreas do córtex pré-frontal se excitavam quando tomavam decisões que sabiam poder gerar um castigo.
Sabe-se que estas partes do cérebro participam do controle das decisões vinculadas a temas de justiça e castigos.
Os pesquisadores também tentaram verificar se os voluntários com traços maquiavélicos de personalidade, como egoísmo e oportunismo, respondiam de forma diferente ao desafio.
Descobriram que estes indivíduos mostravam uma resposta maior à ameaça de sanções, com um aumento na atividade cerebral, comparados com as outras pessoas que participaram dos desafios.
As descobertas poderiam ter implicações que ajudam na compreensão do comportamento psicopático, já que pessoas com lesões na área pré-forntal do cérebro mostram incapacidade para se comportarem de maneira apropriada, apesar de compreenderem as normas sociais.
Os autores sugeriram ainda que a pesquisa também respalda a visão de que o sistema de justiça criminal deveria avaliar crianças e jovens de forma diferente dos adultos, porque seus sistemas cerebrais envolvidos no processamento do que é socialmente aceitável ainda não estão maduros.
Numa série de experimentos, pesquisadores escanearam o cérebro de voluntários enquanto eles pensavam em como responder a um desafio que envolvesse uma norma social, no caso, o princípio de justiça.
O desafio foi apresentado de duas maneiras: uma com sanções a comportamentos que violavam padrões de justiça aceitos e outra que não trazia sanções de nenhum tipo.
A observação do cérebro dos voluntários descobriu que algumas áreas do córtex pré-frontal se excitavam quando tomavam decisões que sabiam poder gerar um castigo.
Sabe-se que estas partes do cérebro participam do controle das decisões vinculadas a temas de justiça e castigos.
Os pesquisadores também tentaram verificar se os voluntários com traços maquiavélicos de personalidade, como egoísmo e oportunismo, respondiam de forma diferente ao desafio.
Descobriram que estes indivíduos mostravam uma resposta maior à ameaça de sanções, com um aumento na atividade cerebral, comparados com as outras pessoas que participaram dos desafios.
As descobertas poderiam ter implicações que ajudam na compreensão do comportamento psicopático, já que pessoas com lesões na área pré-forntal do cérebro mostram incapacidade para se comportarem de maneira apropriada, apesar de compreenderem as normas sociais.
Os autores sugeriram ainda que a pesquisa também respalda a visão de que o sistema de justiça criminal deveria avaliar crianças e jovens de forma diferente dos adultos, porque seus sistemas cerebrais envolvidos no processamento do que é socialmente aceitável ainda não estão maduros.
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