Cientistas avançam nas pesquisas de projeção de imagens da mente


Em um estudo publicado na última quinta-feira, cientistas revelaram novos resultados poderão ajudar pessoas com dificuldades de comunicação física. Utilizando um computador e um scanner, eles conseguiram decodificar e reconstruir imagens produzidas pela mente de três indivíduos de um filme visto anteriormente.


A técnica, que é composta de imagens por ressonância magnética e padrões de informática, ainda se limita a reconstruir partes de filmes vistos pelos voluntários da experiência. Ainda assim, os avanços no método podem ser o início de uma tecnologia que consiga ler imagens diretamente do cérebro, como flashes de memória e sonhos, destacaram os pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Segundo um dos autores do estudo, Jack Gallant, esse está sendo um passo importante para a efetiva reconstrução de imagens do cérebro, onde é aberta uma janela ao que é projetado pela mente.
A tecnologia também prevê resultados na pesquisa de compreensão da mente de vítimas de ataques cerebrais, pessoas em coma ou de vítimas de doenças neurodegenerativas incapazes de se comunicar.
O estudo também pode abrir caminho para a criação de um mecanismo capaz de se comunicar com o cérebro, o que permitiria que as pessoas comandassem instrumentos apenas com a mente, mesmo sem capacidade motora, como explicou o professor Gallant à revista americana "Current Biology".[Fonte: SRZD]

Pesquisa: corrente elétrica no cérebro acelera aprendizado


Estimular eletricamente o cérebro pode ajudar a aumentar a velocidade do aprendizado, segundo especialistas britânicos. Eles dizem que aplicar uma corrente elétrica de baixa intensidade em uma parte específica do cérebro pode aumentar sua atividade, tornando o aprendizado mais fácil.
Os pesquisadores, da University of Oxford, na Inglatarra, estudaram cérebros de pacientes que sofreram derrames e de adultos saudáveis. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante o British Science Festival, na cidade inglesa de Bradford.
A equipe, liderada pela professora Heidi Johansen-Berg, usou uma tecnologia conhecida como ressonância magnética funcional para monitorar a atividade nos cérebros de pacientes que sofreram derrames enquanto tentavam recuperar sua capacidade motora, perdida como resultado da doença.
Uma das principais revelações do estudo foi a de que o cérebro é muito flexível e pode se reestruturar, desenvolvendo novas conexões e alocando tarefas para áreas diferentes quando ocorre algum problema ou quando uma tarefa nova é realizada.
Como parte do estudo, os especialistas também investigaram a possibilidade de usar estimulação elétrica não invasiva do cérebro para melhorar o processo de recuperação da capacidade motora. Melhorias a curto prazo já haviam sido constatadas em pacientes que tinham sofrido derrames. Mas um resultado inesperado foi verificado quando os mesmos estímulos foram feitos nos cérebros de adultos saudáveis: a velocidade de aprendizado desses indivíduos também aumentou consideravelmente.


Aumento de atividade
Para observar esse efeito, a equipe criou um experimento em que voluntários memorizavam uma sequência de botões para apertar, "como se aprendessem a tocar uma melodia no piano". Enquanto faziam isso, recebiam, por meio de dois eletrodos colocados em pontos específicos de suas cabeças, estímulos por corrente transcraniana.
Uma corrente de intensidade muito pequena foi passada entre os eletrodos formando um arco que passava dentro do cérebro e, dependendo da direção da corrente, ela aumentava ou diminuía a atividade naquela parte do cérebro. Johansen-Berg explicou que "um aumento na atividade das células do cérebro as torna mais suscetíveis ao tipo de mudança que ocorre durante o aprendizado".
O s resultados do experimento que envolvia apertar os botões em sequência demonstraram os efeitos positivos, em termos do aprendizado, de apenas dez minutos de estímulos ao cérebro, em comparação a um experimento "placebo" no qual não houve estímulo elétrico. "Os estímulos não melhoraram o desempenho máximo do participante, mas a velocidade com a qual ele alcançava seu ponto de desempenho máximo foi aumentada significativamente", disse Johansen-Berg.
Direcionar o estímulo à área do cérebro que controla a atividade motora permite que tarefas envolvendo movimentos sejam aprendidas mais rápido, e os pesquisadores acreditam que a técnica possa ser usada para auxiliar o treinamento de atletas. Os experimentos demonstram explicitamente que estimular o córtex motor do cérebro pode aumentar a velocidade do aprendizado de funções motoras.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o mesmo método possa ser aplicado a outras partes do cérebro para melhorar o aprendizado na educação, simplesmente posicionando-se os eletrodos em locais diferentes de forma que a corrente possa ser direcionada à área correta. Em função da relativa simplicidade, baixo custo (cerca de US$ 3 mil por unidade) e portabilidade da tecnologia, a equipe acha possível que - após mais pesquisas - aparelhos sejam criados especificamente para uso em casa.
No futuro, Johansen-Berg e sua equipe pretendem investigar as possibilidades de se aumentar o efeito da técnica por meio de estímulos diários durante períodos de algumas semanas ou meses. No tratamento de pacientes que sofreram derrames, a técnica poderia ser usada em associação com tratamentos atuais de fisioterapia para melhorar o quadro geral da recuperação dos pacientes, que tende a variar bastante.[Fonte: Terra]

Perguntas sobre Você...


Por que...

I
Por que este espaço etéreo e difuso da tua presença tão ausente?
Por que esta ânsia e desejo devorado pelo espaço e pelo tempo sempre urgente?
Por que este sentimento tão intenso derramado como sangue inocente pelo infinito que se oculta na realidade deste momento?
Por que este sonho sempre revelado e utópico inserido e gravado em meu pensamento?

II
Por que esta penumbra líquida e evaporada erigida diante de mim constantemente?
Por que esta metamorfose tão constante e permanente em minha mente?
Por que esta aura das tuas formas a vagar pelo teu sorriso impresso em meu olhar?
Por que este teu hálito tão doce que me invade a alma sem parar?

III
Por que esta existência com tantos significados ao teu lado sempre metafísico?
Por que este arco em cores e em preto e branco de um significado tão psíquico?
Por que este futuro tão presente incorporado em nossos pequenos instantes?
Por que esta alma de vida que flui em jatos infrequentes, inconstantes?

IV
Por que esta trajetória de cometas de felicidade em nosso Universo?
Por que dizer simplesmente que é você em cada verso?
Porque te vejo assim, te espero assim, te desejo assim?
Neste sentimento limpo de escórias e que parece não ter fim!

[Jorge Schemes]



Gatos que brilham vão ajudar nas pesquisas sobre a Aids


Pesquisadores da Clínica Mayo, nos EUA, criaram gatos que brilham para ajudar nas pesquisas sobre a Aids. Os animais transgênicos receberam simultaneamente genes que os tornam fosforescentes e que os permite fabricar uma versão de uma proteína chamada TRIMCyp que protege humanos e macacos da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV). Com isso, os gatos também ficaram imunes ao FIV, que tem ação similar ao HIV. Esta foi ainda a primeira vez que uma manipulação genética do tipo foi bem sucedida com mamíferos carnívoros.
A TRIMCyp é uma proteína de uma grupo conhecido como “fatores de restrição”, que os cientistas acreditam ajudar a defender os mamíferos da invasão por vírus. O problema é que tanto humanos quanto felinos não produzem naturalmente fatores de proteção contra seus respectivos vírus da imunodeficiência, o que levou ao aparecimento de uma epidemia da doença nas duas espécies. A ideia dos pesquisadores é, tendo os gatos como modelo, imitar os mecanismos evolutivos que levam ao surgimento destes fatores específicos na busca por novas maneiras de combater a Aids.
"Uma das melhores coisas sobre essa pesquisa é que ela visa beneficiar tanto a saúde humana quanto a felina, ajudando tanto gatos quanto pessoas", diz Eric Poeschla, biólogo molecular da Clínica Mayo e líder da equipe de pesquisadores responsável pelo estudo, publicado na edição desta semana da revista Nature Methods.
Assim como o HIV, o FIV é um vírus da família dos lentivírus que destrói as chamadas células T, que atuam na linha de frente da luta do organismo contra infecções. Além de ficarem imunes ao FIV, os gatos que receberam os genes para fabricar a proteína TRIMCyp e para ficarem fosforescentes podem repassá-los a sua prole, criando toda uma linhagem de animais protegida da doença.

"Uma das grandes vantagens disso é a eficiência nas pesquisas. Quase toda a prole é transgênica e assim não precisamos analisar centenas de animais para encontrar quais são os efeticamente transgênicos", destacou Poeschla.[Fonte: Pernanbuco.com]

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