
"É possível observar os órgãos da mesma rã ao longo de sua vida sem a necessidade de dissecá-la. Os pesquisadores podem também observar sem grande esforço como as toxinas afetam os ossos, o fígado e outros órgãos", acrescentou o professor Sumida.
Os pesquisadores japoneses conseguiram criar a rã transparente por meio de manipulações genéticas, a partir raras espécies albinas de rãs de cauda marrom japonesas (Rena japonica), que são normalmente de cor ocre.
Estes batráquios manipulados pedem se reproduzir normalmente. Os girinos herdam a transparência paternal e maternal mas, por uma razão ainda desconhecida, os primeiros filhotes destas rãs não sobrevivem por muito tempo.
Segundo o professor Sumida, os pesquisadores pretendem agora aperfeiçoar a espécie criando, por engenharia genética, rãs que ficam iluminadas quando um câncer começa a se desenvolver nelas.
Observação do editor: Só falta num futuro próximo fazerem isto com seres humanos!