Pesquisa indica que a humanidade ficou mais burra



Nobel de Física, Albert Einstein tinha um QI estimado de 160. A média para a população (estimativa do Reino Unido) é de 100 pontos
Foto: Getty Images
Um provocativo estudo publicado recentemente na revista Intelligence sugere que, enquanto a tecnologia avança, a inteligência humana está em declínio. A pesquisa aponta que o quociente de inteligência (QI) dos ocidentais caiu 14 pontos desde o final do século 19. As informações são do Huffington Post.
Segundo o professor da Universidade de Amsterdam Jan te Nijenhuis, co-autor do estudo, as mulheres mais inteligentes tendem a ter menos filhos do que aquelas com menor inteligência, o que poderia ser um dos fatores para esse declínio.
Nijenhuis e alguns colegas analisaram os resultados de 14 estudos sobre a inteligência desenvolvidos entre os anos de 1884 e 2004, incluindo um feito por Francis Galton,  antropólogo inglês primo de Charles Darwin. Cada pesquisa levou em conta o tempo que os participantes levaram para pressionar um botão em resposta a um estímulo. O tempo de reação reflete a velocidade de processamento mental de um indivíduo, e por isso é considerado uma indicação da inteligência.

Outros estudos recentes têm sugerido um aumento aparente no QI a partir da década de 1940. Porém, o especialista sugere que esses levantamentos refletem a influência de fatores ambientais – como melhor educação, higiene e nutrição –, que podem mascarar o verdadeiro declínio na inteligência herdada geneticamente no mundo ocidental.No final do século 19, o tempo de reação visual era em média de 194 milésimos de segundo. Já em 2004, esse tempo havia aumentado para 275 milésimos de segundo. Ainda que a máquina utilizada para medir o tempo de reação do final do século 19 fosse menos sofisticada que a usada nos últimos anos, Nijenhuis afirmou ao Huffington Postque os dados antigos são diretamente comparáveis aos modernos. [Fonte: Terra]

The School of Life chega ao Brasil para lidar com dilemas do cotidiano


Os relacionamentos podem durar uma vida inteira? Como podemos desenvolver nosso potencial? O trabalho pode ser algo inspirador? Por que a comunidade importa? São com estes questionamentos que a The School of Life chegou ao Brasil neste mês com um curso intensivo em São Paulo. Oferecendo lições sobre a vida e como lidar com os dilemas dos indivíduos através de ideias que vão da filosofia à literatura e da psicologia a artes visuais, a escola promete estimular, provocar e até mesmo consolar os alunos.
Criada pelo filósofo e escritor suíço Alain de Botton em 2008, a The School of Life se dedica a destilar grandes pensamentos de todas as épocas para enriquecer o cotidiano dos alunos. A abordagem inovadora da instituição a tornou reconhecida internacionalmente desde a abertura em Londres, onde já recebeu mais de 50 mil pessoas em cinco anos. Para o lançamento no Brasil, o primeiro curso ministrado foi um intensivo de cinco dias liderado pelo professor David Baker, um dos mais antigos docentes da instituição em Londres, também fundador e editor da revista Wired.
Para Jackie de Botton, prima do escritor e diretora da escola no País, a expectativa é adaptar o modelo da escola de Londres para o Brasil da melhor maneira possível. "(Começamos com)  um intensivo que reúne os melhores cursos de Londres, ministrado pelo Baker, e uma série de outros workshops com convidados que vão falar de grandes temas como atenção plena, hábitos, filosofia gastronômica, storytelling, entre outros que lidam com inteligência emocional", diz. 
Segundo Jackie, o diferencial da The School of Life é que, em vez de falar de disciplinas - ela não oferece aulas de filosofia, psicologia, artes -, a metodologia da escola coloca em primeiro lugar o indivíduo e as questões que o afetam, como a pressão do tempo, a ideia da morte, o sucesso, os relacionamentos, a vida e a comunicação digital, o desejo de mudar o mundo, como manter a mente sã, entre outros. "A ideia é que a gente levante sempre questões fundamentais dos dilemas dos indivíduos. Estudamos o problema e então convidamos o conhecimento que encontramos na psicologia, literatura e filosofia para iluminar o problema, que está sempre em primeiro lugar", explica.

Como conversa de bar


Adesivos na parede fazem parte da decoração 'descolada' da escola em Londres Foto: Divulgação
Adesivos na parede fazem parte da decoração 'descolada' da escola em Londres
Foto: Divulgação

Sobre a inovação de trazer temas que geralmente são debatidos em conversas entre amigos, em um bar, para a sala de aula, a diretora da The School of Life no Brasil afirma que a diferença está na metodologia. "A única diferença da escola para um bar é que você tem alguém liderando a conversa e levantando de uma forma vigorosa e clara quais são as formas que você pode aplicar esse conhecimento no seu dia a dia. Em todas as turmas você tem uma metodologia que sempre privilegia o aluno. Não é o professor falando da experiência dele. É o professor mostrando como aplicar esses conhecimentos na vida dos alunos, há uma interação grande do público nas aulas", diz. 
Na escola de Londres, o público é dividido entre homens e mulheres igualmente, todos da classe A, B e C. Com base nos dados do primeiro curso em São Paulo, os alunos brasileiros são em sua maioria mulheres (60%), de 25 a 45 anos, com distintas formações. Mesmo com culturas tão diversas, as lições dos cursos da escola de Londres no Brasil não devem ser muito diferentes. "No geral são os mesmos dilemas. Para São Paulo trouxemos cursos sobre como equilibrar o trabalho com a família, como manter a mente sã, porque entendemos que são questões com forte demanda na cidade", comenta Jackie.
Ainda este ano estão previstos cursos no Rio de Janeiro e novamente em São Paulo. No meio tempo, a The School of Life vai promover uma série de Sermões, que são palestras que acontecem aos domingos ministradas por um line-up de brasileiros e estrangeiros. A programação da escola está disponível no site http://www.theschooloflife.com/brazil [Fonte: Terra]

Quanto menos inteligente, mais preconceituoso, diz estudo


Preconceito é uma grande besteira. Julgar o outro por ser diferente de você não o faz uma pessoa melhor, apenas egocêntrica e cheia de medo de a sua verdade não seja a verdade absoluta para o resto do mundo. Isso todo mundo já devia saber, mas pelo que vemos no dia a dia, muita gente ainda não entendeu.
A Universidade de Ontário, no Canadá, foca seus trabalhos acadêmicos no estudo dos mecanismos do preconceito, desde como ele surge até como se manifesta na sociedade. E no meio de um desses estudos foi descoberto algo que muita gente vai dizer que já sabia: quanto menor o QI da pessoa, mais preconceituosa ela é.
QI (quociente de inteligência) é usado para medir a capacidade intelectual das pessoas. São feitos testes – não, não tem nenhuma ligação com uma prova de conhecimentos gerais que você já fez na escola – e descobre-se a capacidade que cada um tem de aprofundar-se em conhecimento.
E o que os pesquisadores, liderados por Gordon Hodson, descobriram foi que quanto menor o QI de alguém, maiores as chances dessa pessoa se tornar preconceituosa, conservadora e racista. Isso aconteceria porque, na hora de escolher em que acreditar, essas pessoas buscariam o caminho mais simples e conservador, apostando em ideologias que pregam o preconceito.
Resistir às mudanças é algo que todos nós fazemos, uns em maior grau do que outros, mas quando essa resistência passa a prejudicar seu interação social é que se torna perigosa. Entender as diferenças entre as pessoas e respetá-las pode parecer impossível para alguns e óbvias para outros.
O estudo mostra que as pessoas menos inteligentes seriam atraídas por ideologias conservadoras porque oferecem ‘estrutura e ordem’, dão conforto e simplificam o entendimento do mundo em que vivemos, que se torna mais complicado a cada dia.
Quando dizem que você deve “abrir a cabeça” é sobre isso que estão falando. Aceitar mudanças, deixar que o conhecimento faça sentido e notar que a ciência existe, também, para desmascarar dogmas universais.
A pesquisa, publicada na revista Psychological Science e disponível neste link, deixa claro que não está dizendo que todas as pessoas sem preconceitos são geniais, enquanto quem não aceita as novas organizações sociais é estúpido, Ela trabalha com a média entre grupos e, por isso fala de maiorias e recortes. [Fonte: Yahoo]

Lei Carolina Dieckmann e Lei Azeredo entram em vigor hoje; saiba onde denunciar



A ATRIZ CAROLINA DIECKMANN CHEGOU A SER CHANTAGEADA PELO HACKER QUE ROUBOU 36 FOTOS (Foto: Divulgação)
Os crimes eletrônicos são alvo de duas leis que entraram em vigor nesta terça-feira, 2.
A chamada Lei Carolina Dieckmann acrescenta artigos ao Código Penal especificando que invadir computadores ou outros dispositivos eletrônicos – conectados ou não à internet – é crime sujeito a prisão e multa.
O apelido da lei faz referência à atriz, que teve 36 fotos íntimas roubadas de seu computador e divulgadas na internet em maio passado. Uma pessoa passou a chantageá-la por e-mail e exigiu o pagamento de R$ 10 mil para que as imagens não fossem divulgadas.
“Antes dessa lei, o invasor poderia ser punido por furto de dados ou por danos à imagem da pessoa, que são crimes já previstos no Código Penal”, explica Camilla Massari, advogada responsável pela área de direito digital do escritório Carvalho, Testa & Antoniazi. Agora, o suspeito pode ser condenado pelo próprio ato de invadir o computador ou dispositivo de informática, com o objetivo de conseguir, alterar ou destruir dados sem autorização.
Camilla considera que a lei deixa uma brecha. “E se o invasor apenas bisbilhotar, sem copiar ou usar os dados? Isso é crime ou não?”, diz a advogada. Os futuros casos julgados deverão mostrar a aplicação da lei na prática. Outro ponto que pode ser discutido é como será a interpretação de crimes em que os dados acessados estão armazenados em nuvem (servidores fora do dispositivo do usuário), pois a lei trata somente de dispositivo físicos.
Lei Azeredo

LEI PROPOSTA POR EDUARDO AZEREDO (PSDB) FOI ‘DEPENADA’ E SOBRARAM POUCOS ARTIGOS (Foto: Dida Sampaio/Estadão)
Também entra em vigor hoje a chamada Lei Azeredo. Proposta em 1999 pelo então deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), foi alvo de longa polêmica. Nesse caminho, os pontos que geraram mais discussão foram excluídos e a lei que vale a partir de agora traz somente duas mudanças.
O principal ponto aprovado determina que a polícia estruture setores especializados no combate a crimes informáticos. Poucas cidades possuem delegacias especializadas em crimes eletrônicos (confira abaixo). Onde não tem, a indicação é procurar qualquer delegacia da Polícia Civil.
O outro ponto da Lei Azeredo em vigor inclui na legislação sobre os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor que um juiz pode determinar que qualquer publicação racista – eletrônica ou em qualquer meio – seja interrompida.
O texto original da Lei Azeredo envolvia questões polêmicas, como a obrigação dos provedores de fiscalizar e guardar os registros da atividade de usuários, ou o fato de tornar crime o compartilhamento de arquivos.
A Lei Carolina Dieckmann surgiu como alternativa à Lei Azeredo e foi aprovada em poucos meses.
É preciso denunciar
Quem tiver sua privacidade digital invadida deve, necessariamente, prestar queixa para que o acusado possa ser responsabilizado.
“A perícia procura por rastros do invasor no sistema do computador ou dispositivo. Além disso, consulta dados de provedores e servidores. Mas não é fácil. Quanto mais rápida a denúncia for feita, melhor, para que os rastros do invasor não sejam destruídos”, diz advogado especialista em direito digital Victor Haikal, sócio do escritório Patrícia Peck Pinheiro.[Fonte: Blog Estadão]

Onde denunciar crimes eletrônicos
-Espírito SantoDelegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE)Telefone: (27) 3137 2607
Av. Nossa Senhora da Penha, 2290, 2º andar, Santa Luiza, Vitória-ES
-Minas Gerais
DEICC – Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos
Telefone: (31) 3212-3002
Av. Nossa Senhora de Fátima, nº 2855, Carlos Prates – Belo Horizonte/MG
-Paraná
Polícia Civil – Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber)
Telefone: (41) 3321-1900
Rua José Loureiro, 376 – 2º andar, Centro – Curitiba/PR
-Rio de JaneiroPolícia Civil – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)Telefone: (21) 2332-8190
Rua Professor Clementino Fraga, nº 77, 2º andar, Cidade Nova – Rio de Janeiro/RJ
-São Paulo
4ª DIG – Delitos Meios Eletrônicos 
Telefone: (11) 2224-0300
Av. Zaki Narchi, nº 152 – Carandiru – São Paulo/SP

Médicos pesquisam relação entre discriminação social e inteligência


Filhos de imigrantes costumam ter notas escolares mais baixas que seus colegas. Causa não é genética, como alguns pensam. Estudos indicam que preconceito e exclusão podem causar danos permanentes em capacidade cognitiva. Cor de pele diferente é igual a origem diferente, que é igual a características humanas diversas: essa equação representa um equívoco muito comum. 
"Ela sempre foi simples demais para ser verdade", diz Andreas Heinz, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do Hospital Universitário Charité, em Berlim. Ele balança a cabeça, divertido, ao contar sobre a médica de seus filhos: de pele e olhos escuros, ela tem um filho "selvagem", considerado criança-problema na escola.
"Para a maioria das pessoas, estava logo claro: o pai devia ser turco ou árabe", lembra. A suposta origem estrangeira era usada como possível justificação todos os problemas comportamentais do menino. "Só que o pai é médico e alemão", rebate Heinz.
Livro controverso
Há algum tempo, voltaram à moda as teorias que relacionam o desempenho econômico de determinado país ao rendimento de seus habitantes em testes de QI, o qual, por sua vez, seria determinado pelas características genéticas comuns.
A suposta relação entre inteligência e etnia passou a ser discutida acaloradamente em programas de entrevista, cadernos de cultura e conversas de bar dois anos atrás, depois do lançamento do controverso livro Deutschland schafft sich ab (A Alemanha se extingue a si mesma, em tradução livre).
Em sua obra, o político social-democrata berlinense Thilo Sarrazin prediz para o país um futuro sombrio, devido a seu pouco sucesso na área da educação e à incapacidade de integrar os imigrantes turcos e muçulmanos. Sarrazin atribui o rendimento escolar das crianças com tais origens – de fato, mais fraco – à suposta herança do "equipamento intelectual de seus progenitores".
Importância do fator social
"De fato, os genes desempenham um papel central no desenvolvimento da inteligência", concorda o médico Andreas Heinz. No entanto, ele  destaca que um grande número de estudos também prova uma influência "bastante dominante" do meio ambiente sobre a capacidade intelectual dos indivíduos.
O desempenho de pessoas de origens e meios sociais distintos em testes de inteligência depende, portanto, do ambiente humano à sua volta. Estudos realizados nos Estados Unidos na década de 70 demonstraram que crianças negras adotadas por famílias brancas registraram uma melhora significativa em seus testes de QI, comparadas a outras crianças brancas e negras.
Segundo o recenseamento Mikrosensus 2011, os descendentes de imigrantes correspondem a 62% dos habitantes da Alemanha sem segundo grau concluído, e apenas cerca de 20% dos que obtêm o Abitur, certificado que dá acesso à universidade.
"Diferentes pesquisadores procuraram muitas vezes as causas para esse fato nas especificidades étnicas ou culturais, sobretudo de turcos e árabes", critica o especialista em ensino Coskun Canan, da Universidade Humboldt, de Berlim.
Mulheres à frente na ascensão educacional
No entanto, examinando-se de perto os descendentes de turcos, constata-se que a falta de conclusão do segundo grau é mais frequente entre os de mais idade. Embora o rendimento escolar dos mais jovens siga sendo inferior ao daqueles sem histórico de imigração, ele é bem melhor do que o da geração de seus pais.
As jovens nascidas na Alemanha são o principal motor dessa melhoria nas estatísticas educacionais: cerca de um terço delas alcança a universidade ou a habilitação para uma carreira técnica, e a tendência é ascendente. É certo que, entre as mulheres sem origens estrangeiras, quase a metade alcança um grau educacional superior, mas aqui as gerações anteriores também já apresentavam um perfil educacional mais elevado.
"As alemãs descendentes de famílias turcas são o carro-chefe de todo o grupo", comenta Coskun Canan, "acreditamos que elas vão puxar os homens junto consigo". Os homens de origem turca, que tendem a estagnar no tocante à ascensão educacional, precisarão correr atrás das mulheres, se quiserem se casar dentro do próprio grupo étnico.
Estereótipos com vida própria
"Contudo, preconceitos também desenvolvem vida própria", adverte Coskun Canan. Uma vez colocadas no mundo, assertivas como "turcos são refratários à integração" geralmente levam os que são assim descritos a, pouco a pouco, adaptar-se a elas. Os sociólogos denominam esse efeito stereotype threat – ameaça através de estereótipos.
Quando um professor não espera do aluno de origem turca o mesmo rendimento que dos outros, está sabotando as chances de desenvolvimento desse estudante. "Se, por exemplo, a criança se encontrar entre os conceitos escolares 'satisfatório' e 'bom', o professor possivelmente só lhe dará uma nota satisfatória", explica Canan.
Ou, se o professor acredita que o aluno não conseguirá mesmo chegar à Realschule, que dá uma qualificação mais alta, então, ao entrar no nível médio, ele só obterá uma recomendação para a menos promissora Hauptschule. Deste modo, estereótipos são perpetuados por todos os envolvidos, e potenciais permanecem sem ser explorados.
Exclusão pode causar alterações cerebrais e genéticas
"Tais vivências de discriminação possivelmente se refletem diretamente no  nível neurológico, e podem prejudicar as capacidades cognitivas de forma permanente", afirma Andreas Heinz. Experimentos com animais mostraram que a exclusão causa estresse e deixa marcas no cérebro.
"Pode-se medir isso perfeitamente, no modelo animal", aponta Heinz. Quando um espécime agressivo assedia a cobaia, o sistema hormonal libera substâncias relacionadas ao estresse, como a serotonina, responsável pela comunicação entre os hormônios, mas também associada à depressão.
Os níveis do hormônio dopamina, ligado ao aprendizado, são também fortemente alterados. Isso pode resultar em modificações cerebrais, possivelmente até mesmo herdáveis pelas gerações seguintes.
Heinz e sua equipe pesquisam atualmente no Hospital Charité se mecanismos semelhantes ocorrem da mesma forma no cérebro humano. Ele pretende determinar se o estresse social também desencadeia certas reações bioquímicas nos seres humanos.
Será que, deste modo, genes responsáveis pelo grau de inteligência são ativados ou bloqueados? Será que a exclusão acaba por manter o rendimento intelectual dos atingidos abaixo de seu potencial genético? Seria essa reação ao estresse até mesmo hereditária? O psiquiatra Heinz acredita isso seja possível.
Uma coisa é certa, desde já: a exclusão social através de expectativas negativas é danosa. Por isso, deve-se incentivar tudo o que favoreça o desenvolvimento da inteligência, desde a competência linguística até a alimentação saudável. "A pior coisa que pode acontecer, é ser classificado na gaveta dos incapazes", alerta Andreas Heinz. [Fonte: Terra]

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