PREVENÇÃO...

PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE DANOS

O trabalho de prevenção não pode ter um direcionamento único, mas sim atuar em três pólos, ou seja: o contexto, o indivíduo e a droga. Não deve ser estabelecido um método inflexível e descontextualizado, mas diferentes metodologias de prevenção adaptadas às diferentes situações e realidades.
A prevenção precisa ter um embasamento científico sobre as drogas, bem como da realidade socioeconômica, objetivando levar os estudantes a compreender e apreender os diferentes aspectos envolvidos no processo. Se a ética de abordagem da escola considerar o indivíduo como cidadão, ela estará estabelecendo um espírito de tolerância do dependente e de inclusão do mesmo ou sua socialização.
Neste contexto, a escola não deve transmitir informações de terror sobre as drogas, mas transmitir informações realistas e científicas dentro de um contexto histórico e cultural mais amplo. A prevenção das drogas tem que partir da realidade social na qual a escola está inserida. A escola deve desenvolver projetos de prevenção nos quais os alunos sejam os protagonistas. Para que essa prática seja assegurada e contínua, a escola deve incluir no seu Plano Político Pedagógico um posicionamento com relação às drogas, bem como as diretrizes da prevenção, ou seja: objetivos, filosofia e metodologia de trabalho.

Jorge N. N. Schemes

Bacharel em Teologia – SALT/SP.
Licenciado em Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar – ACE/SC.
Pós-Graduado em Interdisciplinaridade – IBPEX/UNIVILLE.
Pós-Graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional – IBPEX/FACINTER.
Estudante de Ciências da Religião – FURB/SC

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