Fome e Ética














Fundamentando o meu pensamento nos argumentos filosóficos de Emmanuel Lévinas entendo que ética é encarnação. Trata-se de uma manifestação humana e ao mesmo tempo de uma teofania, como disse Cristo em Mateus capítulo 25: "...em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Verso 40). O rosto é a manifestação do clamor humano e divino, é o convite silencioso para a prática do bem, da justiça, da solidariedade e do verdadeiro amor. Ignorar o rosto e sua manifestação concreta diante de nós equivale a ignorar o próprio Deus! "Pois aquele que não ama ao seu próximo a quem vê, como pode amar a Deus a quem não vê?"

Descobrindo o Cérebro...


Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que descobriram uma nova área no cérebro que seria essencial para manter a boa memória, uma área que "filtra" informações irrelevantes.

Através de ressonância magnética em 25 voluntários saudáveis, os cientistas observaram que pessoas que têm boa memória, mesmo quando sofrem distrações, registram maior atividade nos gânglios basais, área do cérebro que é um agrupamento de centros nervosos.


Para comprovar esta atividade, os voluntários foram submetidos a um teste computadorizado, em que eram obrigados a responder a determinados tipos de imagens, apresentadas com ou sem fatores que causavam distração.Um som era emitido toda vez que uma imagem vinha acompanhada desses fatores de distração "irrelevantes".


Os cientistas descobriram que quando as imagens - acompanhadas do som - apareciam, havia um aumento na atividade nervosa nos gânglios basais e no córtex pré-frontal, o que sugere que o cérebro estava se preparando para "filtrar" estas informações visuais. Segundo os pesquisadores, liderados por Torkel Klingberg e Fiona McNab, o estudo ajuda a explicar porque algumas pessoas têm memória melhor do que outras.

Memória de trabalhoSegundo a pesquisa, publicada na revista científica Nature Neuroscience, a habilidade de armazenar informações que podem ser acessadas rapidamente pelo cérebro é conhecida como "memória de trabalho".Esta função varia de um indivíduo para o outro e permite o armazenamento de informações mesmo quando o corpo está trabalhando em outra atividade.Os resultados do estudo apontam que um dos fatores para esta variação é a capacidade do cérebro em filtrar da memória informações que são irrelevantes.Para os pesquisadores, o resultado também pode ajudar a entender o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).A equipe de pesquisadores está investigando novos métodos para melhorar a atenção e a memória de trabalho em crianças com TDAH e monitorando as mudanças através de ressonância magnética funcional.John Duncan, cientista do Medical Resarch Council, na Grã-Bretanha, disse que o resultado da pesquisa do Instituto Karolinska "abre uma janela para importantes partes da mente"."Os gânglios basais são fortes candidatos a estarem envolvidos em distúrbios cerebrais em pessoas com problemas de controle de atenção".

"Mas existem várias regiões no cérebro que filtram informações irrelevantes, portanto é cedo para saber se essas descobertas poderão resultar em curas para condições como TDAH". [Fonte: Terra]

Mais Cérebro:

Evolução humana: cada vez mais acelerada

Os seres humanos modernos (Homo sapiens) evoluíram mais rapidamente nos últimos 40 mil anos do que nos 6 milhões de anos desde que hominídeos e chimpanzés se separaram de um ancestral comum. Anatomicamente, foi uma evolução bem menos perceptível do que a que nos transformou em animais bípedes, com postura ereta e cérebros avantajados. Evidências genéticas, entretanto, mostram que, ao deixar a África para povoar outros continentes, o Homo sapiens teve de se adaptar como nunca a novas pressões ambientais, segundo um estudo publicado.

À medida que a população cresceu e se dispersou pelo globo, o homem se viu exposto a condições climáticas, geográficas e demográficas muito diferentes daquelas a que estava acostumado no berço africano. Entre os que migraram para terras ao norte, mais frias e com dias mais curtos, prevaleceram os indivíduos de pele mais clara - teoricamente, por serem capazes de aproveitar melhor a luz solar, necessária para produção de vitamina D.

"Os europeus ficaram mais claros, mais loiros e com olhos mais azuis nos últimos 5 mil anos", disse o antropólogo Henry Harpending, da Universidade de Utah, que assina o estudo. Os resultados, publicados na revista científica PNAS, sugerem que as populações de cada continente se tornaram mais distintas geneticamente nos últimos 40 mil anos - cada uma adaptada a suas condições locais. "Estamos nos tornando menos parecidos e não convergindo para uma humanidade única, homogênea", diz Harpending.

Evolução rápida

A evolução nesse período (desde que o homem moderno se instalou na Europa, na Ásia e chegou à Austrália) foi cem vezes mais rápida do que a média dos últimos 6 milhões de anos, segundo os cientistas. As mudanças tornaram-se ainda mais velozes nos últimos 10 mil anos, a partir do fim da era glacial e da invenção da agricultura.

As populações tornaram-se maiores, mais concentradas, mais fixas e, conseqüentemente, mais suscetíveis a doenças infecciosas. Indivíduos naturalmente mais resistentes foram naturalmente selecionados (ou seja, sobreviveram), enquanto os menos resistentes foram naturalmente eliminados (morreram). A mudança de dieta, com a domesticação de plantas e animais, também impôs adaptações ao metabolismo de carboidratos, fibras e ao consumo de leite na vida adulta (tolerância à lactose).

O estudo foi feito com base na análise do DNA de 270 indivíduos de quatro populações: chineses, japoneses, africanos e europeus. A equipe analisou 3,9 milhões de SNPs ("snips"): mutações pontuais, de uma única letra, que diferenciam uma pessoa da outra. O especialista Sergio Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, duvida dos resultados. "Não acho que haja tanta seleção e não vejo como eles poderiam provar isso", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Chipanzés têm memória fotográfica

Uma nova pesquisa da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstrou que chimpanzés têm uma memória fotográfica superior à dos humanos.


Chimpanzés mais jovens foram melhores em testes de memória do que estudantes universitários, segundo o estudo publicado na revista Current Biology.


Até o momento, pensava-se que chimpanzés não conseguiriam ter o mesmo desempenho dos humanos no setor de memória e outras habilidades mentais.
"Existem muitas pessoas, incluindo biólogos, que acreditam que os humanos são superiores aos chimpanzés em todas as funções cognitivas", disse o chefe da pesquisa Tetsuro Matsuzawa.
"Ninguém poderia imaginar que jovens chimpanzés, com cinco anos de idade, tivessem um desempenho melhor do que o de humanos em uma tarefa que envolve memória", disse.
"Aqui nós mostramos pela primeira vez que jovens chimpanzés têm uma capacidade de memória extraordinária para lembrar números, melhor do que de humanos adultos testados no mesmo aparelho, seguindo o mesmo procedimento."

Números:
Matsuzawa e sua equipe testaram três pares de chimpanzés, cada formado por uma mãe e seu filho, contra estudantes universitários em um teste de memória que envolvia números.
As mães chimpanzés e seus filhos de cinco anos já tinham aprendido como "contar" de um a nove.
Durante a experiência, cada participante viu em um monitor vários números de um a nove.
Os números eram então substituídos por quadrados em branco e o estudante ou o chimpanzé tinham que lembrar qual número apareceu em qual lugar, e então tocar o quadrado certo na tela.
Os pesquisadores descobriram que os chimpanzés jovens tinham desempenho melhor do que suas mães e do que humanos adultos.
Os universitários foram os mais lentos do que os três chimpanzés jovens em suas respostas.
Os chimpanzés se saíram melhor do que os universitários em velocidade e precisão quando os números apareciam apenas por um momento.

Fotográfica:
O espaço de tempo mais curto, de 210 milisegundos, não deu o tempo necessário para que os testados explorassem a tela com movimentos dos olhos, algo que fazemos o tempo todo durante a leitura.
Isto mostra, segundo os pesquisadores, que os chimpanzés mais jovens têm memória fotográfica o que permite que eles memorizem uma cena complexa ou um padrão com apenas um olhar rápido. Em algumas ocasiões esta habilidade está presente em crianças, mas diminui com a idade, afirmam os pesquisadores.
"Chimpanzés jovens têm memória melhor do que humanos adultos. Ainda estamos subestimando a capacidade intelectual dos chimpanzés, nossos vizinhos de evolução", disse o professor Matsuzawa à BBC.
Para Lisa Parr, que trabalha com chimpanzés no Centro Yerkes para Primatas na Universidade Emory de Atlanta, Estados Unidos, esta descoberta é "revolucionária" e, pelo fato de os chimpanzés serem nossos "parentes mais próximos", pode ajudar a entender a memória humana. (Fonte: BBCBrasil)

Brasil está entre os piores em qualidade na educação!!!

Brasil é reprovado, de novo, em matemática e leitura:

A péssima posição do Brasil no ranking de aprendizado em ciências se repetiu nas provas de matemática e leitura. Os resultados do Pisa (sigla, em inglês, para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), divulgados ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), mostram que os alunos brasileiros obtiveram em 2006 médias que os colocam na 53ª posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56).
O objetivo do Pisa é comparar o desempenho dos países na educação. Para isso, são aplicados de três em três anos testes a alunos de 15 anos em nações que participam do programa. O ranking de ciências, divulgado na semana passada, colocava o Brasil na 52ª posição.
Além de estarem entre os piores nas três provas nessa lista de países, a maioria dos estudantes brasileiros atinge, no máximo, o menor nível de aprendizado nas disciplinas.
O pior resultado aparece em matemática. Numa escala que vai até seis, 73% dos brasileiros estão situados no nível um ou abaixo disso. Significa, por exemplo, que só conseguem responder questões com contextos familiares e perguntas definidas de forma clara.
Em leitura, 56% dos jovens estão apenas no nível um ou abaixo dele. Na escala, que vai até cinco nessa prova, significa que são capazes apenas de localizar informações explícitas no texto e fazer conexões simples.
Em ciências, 61% tiveram desempenho que os colocam abaixo ou somente no nível um de uma escala que vai até seis. Isso significa que seu conhecimento científico é limitado e aplicado somente a poucas situações familiares.
Nos três casos, a proporção de alunos nos níveis mais baixos é muito maior do que a média da OCDE, que congrega, em sua maioria, países ricos.
Comparando o desempenho do Brasil no exame 2003 (que já era ruim) com o de 2006, as notas pioraram em leitura, ficaram estáveis em ciências e melhoraram em matemática.
Uma melhoria insuficiente, porém, para tirar o país das últimas posições, já que foi em matemática que o país se saiu pior em 2006, com médias superiores apenas às de Quirguistão, Qatar e Tunísia e semelhantes às da Colômbia.
Como há uma margem de erro para cada país, a colocação brasileira pode variar da 53ª, no melhor cenário, para a 55ª, no pior. O mesmo ocorre para as provas de leitura e ciências. No de leitura, varia da 46ª à 51ª. Em ciência, da 50ª à 54ª.
A secretária de Educação do governo José Serra (PSDB-SP), Maria Helena de Castro, diz que o resultado em leitura é lamentável. "Essa é uma macrocompetência, básica para que os alunos desenvolvam as outras, como matemática, raciocínio crítico." Nos exames, São Paulo ficou abaixo da média nacional nas três áreas avaliadas.
Suely Druck, da Sociedade Brasileira de Matemática, diz que, em geral, os alunos de outros países, assim como os do Brasil, tiveram desempenho pior em matemática na comparação com as outras disciplinas.
"A matemática se distingue das outras porque desde cedo a criança já tem que ter conhecimento teórico e é um aprendizado seqüencial, ou seja, antes de aprender a multiplicar, tem que saber somar." Por isso, defende que se exija um conteúdo mínimo em matemática para o professor dos primeiros anos do ensino fundamental, quando todas as matérias são ainda ensinadas pela mesma pessoa.
O Pisa permite também comparar meninos e meninas. Em matemática e ciências, no Brasil, eles se saíram melhor. Em leitura, elas foram melhor. (Fonte: Folha OnLine)

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