Cientistas afirmam ter encontrado Arca de Noé na Turquia




Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia - Foto: AFP

Um grupo de cientistas turcos e chineses afirma term localizado a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil m no monte que fica no leste da Turquia, na fronteira com o Irã.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca em que, conforme a Bíblia, Noé e sua família escaparam do Dilúvio Universal. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos.

"Não é 100% seguro que seja a arca, porém pensamos que é 99,9%", disse Cing à agência turca Anadolu. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou.

O pesquisador disse ainda que pediu ao governo turco para que proteja a zona para poder iniciar as escavações. Além disso, ele afirmou que pediu à Unesco que coloque o local na sua lista de patrimônio da humanidade.

Não é a primeira vez que o grupo afirma ter encontrado a arca no Ararat, a montanha mais alta da Turquia e onde a Bíblia afirma que Noé desceu quando baixaram as águas do Dilúvio. [Fonte: Terra]

UMA PROPOSTA PÓS-CRÍTICA


UMA PROPOSTA PARA A PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA

Por: Jorge Schemes*

Está na hora da Rede Pública Estadual de Educação rever a sua fundamentação teórica e pedagógica descrita na Proposta Curricular de Santa Catarina, pelo menos no que diz respeito a sua concepção de homem, de sociedade e de educação. Faço referência ao seu modelo de currículo, o qual tem como base filosófica o Marxismo com seu materialismo histórico e filosófico. Sem dúvida a análise crítica social a partir de referenciais marxistas representou, para as teorias educacionais do século XX, uma superação do modelo curricular tradicional.
A teoria tradicional é marcada por uma teoria metafísica de ser humano, ou seja, a busca da unidade na diversidade. Essa pedagogia de abordagem tradicional foi construída durante séculos, e ainda pesa sobre a educação hoje. Na teoria tradicional, marcada por uma metodologia centrada no professor, com forte ênfase conteudista e caracterizada pelo fracasso escolar, a realidade é excludente. No modelo tradicional, as palavras e expressões que mais se destacam são: ensino centrado no professor, aprendizagem por meio da memorização, avaliação por meio de testes e provas, didática rígida, organização e disciplina, planejamento e conteúdo programático, eficiência e objetivos.
Dentro desse contexto, a Proposta Curricular de Santa Catarina representou um marco na tentativa de superação do modelo tradicional. Fundamentalmente porque apresenta uma teoria crítica em contraposição à teoria tradicional. A obra de Karl Marx (1818-1883) influenciou drasticamente a visão sobre a sociedade humana, e causou grande impacto no pensamento social e político. O marxismo, desenvolveu-se a partir de uma crítica à tradição filosófica racionalista, levando o conceito de dialética do plano da consciência humana para a base material da sociedade, com sua estrutura econômica e as relações de produção. O impacto sobre a educação se faz sentir ainda hoje com a obra de Lev S. Vygotsky e Alexei N. Leontiev. A teoria crítica buscou resgatar a concepção materialista da história, ou seja, transformar a realidade e as mentalidades utilizando, para tanto, a dimensão cultural. Contudo, as teorizações marxistas (teorias críticas) viam as pessoas apenas como sujeitos de classe social. Para Marx, essa concepção era o grande regulador da condição humana que definia as experiências dos sujeitos, suas condições de desigualdade, opressão e hierarquia social. Desta forma, o currículo crítico é marcado por palavras e expressões como: ideologia, reprodução cultural e social, poder, dialética, luta de classes e classe social (apenas duas: burguesia e proletariado), capitalismo, relações sociais de produção, conscientização, emancipação e liberdade do sujeito, currículo oculto e resistência. Assim sendo, para Marx e consequentemente para as teorias críticas que surgiram, a diversidade e as diferenças, bem como outras dimensões humanas que também pudessem ser importantes para as pessoas, além da classe social, não foram contempladas. Marx não considerou que as pessoas também pudessem ser marcadas socialmente por causa de seu sexo, seu gênero, sua raça, sua etnia, seu estado físico, sua sexualidade e sua religião ou crença.
Diante do exposto, outra abordagem possível para o currículo escolar está fundamentada em teorizações pós-críticas, tanto do sujeito quanto do poder. Na agenda da escola do século XXI encontramos preocupações sobre o respeito ao diferente, a diversidade, a inclusão escolar e a diminuição das desigualdades sociais. Assim sendo, as principais características de um currículo pós-crítico são palavras e expressões como: identidade e alteridade (destacando aqui a filosofia da libertação de Enrique Dussel e a ética da alteridade de Emmanuel Lévinas), diferenças e subjetividades, significação e discurso (lembrando aqui Michael Foucault e Jaques Derrida), saber e poder, representação, cultura e multiculturalismo, gênero, sexualidade, raça, etnia e desconstrução.
O contexto sociocultural e econômico do século XXI exige uma nova formatação curricular que dê conta das relações sociais na sua multiplicidade. As teorias pós-críticas sob a influência do pós-estruturalismo (perspectiva teórica que se comporta como categoria descritiva de análise), devem fazer uma análise do caráter do currículo baseada nos estudos culturais. Contudo, assumir uma perspectiva pós-crítica implica em atitudes fundamentais, tais como: crítica aos sistemas explicativos globais da sociedade, crítica as explicações universais e essencialistas acerca das identidades, dos gêneros e das sexualidades, problematização dos modos de produção e divulgação da ciência, questionamento da aceitação de um poder central e unificado que rege o todo social, desconstrução do caráter permanente das oposições binárias da cultural ocidental (etnocêntrica e hierárquica).
Ao compararmos, de forma sintética, a teoria tradicional, a teoria crítica e a teoria pós-crítica, as questões que se impõem para a educação no contexto histórico atual são: que escola queremos? Para qual sociedade? Como o currículo escolar de hoje supre as características sociais de um mundo pluralista e multicultural? Como a Proposta Curricular de Santa Catarina lida com as diferenças e com a questão de identidades subordinadas? Como as características de um currículo pós-crítico podem suprir as lacunas deixadas pelo modelo tradicional e crítico?

* JORGE SCHEMES
Formação: Bacharel em Teologia com ênfase em Grego e Hebraico. Licenciado em Pedagogia com Habilitação em Séries Iniciais e Administração Escolar. Licenciado em Ciências da Religião com Habilitação em Ensino Religioso. Pós-Graduado em Interdisciplinaridade e Metodologia do Ensino Superior. Pós-Graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Atuação Profissional: Técnico Pedagógico na Gerência de Educação de Joinville - GERED - Responsável pelo NEPRE, APOMT e APÓIA. Professor de Filosofia da Educação, História da Educação, Antropologia Cultural, Empreendedorismo, Educação e Conjuntura Política e Projetos Educacionais e Corporativos na FGG (Faculdade Guilherme Guimbala - ACE). Professor de Religião no Instituto de Parapsicologia de Joinville. Professor de Ensino Religioso nas Escolas Públicas Municipais Saul Sant'Ana de Oliveira Dias, Luiz Gomes, Pauline Parucker e João Bernardino. Membro Conselheiro do COMEN e da CMAIDS (Conselho Municipal de Entorpecentes e Comissão Municipal de Prevenção e Controle de DST/AIDS). Membro da aliança:"Por Um Mundo Sem Tabaco", do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Escritor e Palestrante. Contato Direto: (47) 8829-4706


BULLYING: 28% dos alunos foram agredidos

Pesquisa nacional mostra que meninos sofrem mais agressões verbais ou físicas e que cresceu a frequência do ciberbullying.


Ao menos 28% dos estudantes brasileiros entre as 5ª e 8ª séries do Ensino Fundamental já sofreram maus-tratos. Segundo uma pesquisa divulgada na última quarta-feira pela ONG Plan Brasil, 1.477 dos 5.168 estudantes entrevistados sofreram algum tipo de agressão em 2009.

Quando os maus-tratos ocorrem mais de três vezes no mesmo ano, está caracterizada a ocorrência do bullying, de acordo com a metodologia da pesquisa. O termo designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno. Estiveram envolvidos em bullying 17% dos estudantes, como agressores ou vítimas.

Os mais atingidos são os meninos. Segundo o estudo, 12,5% dos estudantes do sexo masculino foram vítimas desse tipo de agressão, número que cai para 7,6% entre as meninas. A sala de aula é apontada como o local preferencial das agressões, onde acontecem cerca de 50% dos casos.

A pesquisadora e educadora Cléo Fante diz ser importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens.– O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir à escola porque sabe que vai apanhar.

Bullying pela internet é mais frequente

O ciberbullying, ou bullying virtual, está ocorrendo com maior frequência no Brasil, segundo a pesquisa.Do universo de alunos entrevistados no Brasil, 16,8% disseram que são ou já foram vítimas de ciberbullying, enquanto 17,7% se declararam praticantes.

Geralmente, as agressões são feitas por e-mails e praticadas – assim como nas escolas – com maior frequência pelos alunos do sexo masculino.

Adolescentes na faixa etária entre 11 e 12 anos costumam usar ferramentas ou sites de relacionamento para agredir os colegas. Crianças de 10 anos invadem e-mails pessoais e se passam pela vítima.

Independentemente do ambiente, seja ele virtual ou escolar, as vítimas não costumam reagir às agressões e podem passar a apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, diarreia, entre outros. Em casos mais graves, o sentimento de rejeição pode evoluir para algum tipo de transtorno ou chegar ao suicídio.

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